PRÓLOGO
É um dia típico dia quente e ensolarado no verão de Londres. As crianças brincando nos parques com seus pais. Inconseqüentes, sem a menor idéia das desgraças que as aguardam para o futuro de suas vidas.
Faz cinco anos dês daquele dia em que a encontrei pela primeira vez, foi como se chama- se por mim. Eu a amei, esse foi meu erro. Eu causei a morte dela, assim como causei morte de outra pessoa que eu amava. E agora causarei minha própria morte!
Esse prédio parece ser alto o suficiente para uma morte rápida e indolor. Há um mirante no topo, perfeito! As pessoas por quem passei em meu caminho até aqui não fazem idéia do que estou prestes a fazer.
Já subiu na grade de proteção, está do lado de fora dela. A polícia está lá, os bombeiros também. O seu pai chegou agora pouco, desesperado. Todos querem que ele volte, mas para ele não há mais volta.
Até que é uma bela cidade, pena que terei que deixa- la. Não agüento sentir mais dor. Sinto meu coração sendo perfurado por espinhos de gelo e minha garganta sendo estrangulada. Não agüento sentir mais dor. Não agüento sentir mais dor. Não agüento sentir mais dor!
Ele pula. O vento bate forte em seu rosto e acaba voltando- se para o prédio. Os andares passam rapidamente. Algumas pessoas o vêem, outras nem notam. De repente ele começa a ver imagens em cada andar do prédio, imagens da infância e da juventude que aos poucos o cercam.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário